Lucas Oliveira é editor-chefe deste jornal
Para começar, dê um tempo em seu cartão de crédito: 2009 vai ser o ano das coisas que, como diz a velha propaganda, o dinheiro não compra. Vai sobreviver a crise quem redescobrir o prazer naquilo que não está à venda. Sonhar que vai dar tudo certo, por exemplo, não custa nada. Vamos tentar ser feliz de graça, sem juros, correção monetária ou grande depressões.
Valorizar um beijo, um abraço, um aperto de mão, água geladinha, e-mail de amor, passeio no parque, mergulho no mar, pelada com os amigos, canapé de vernissage, pay-per-view do vizinho, batalha naval, Banco Imobiliário amarelinha, piquenique, amostras grátis de amendoim, casa da sogra, virada cultural, noite de autógrafos, bloco de carnaval, treino físimo do Fenômeno, luau, ler um blog, isso sim, é bom e não custa nada.
O resto, fica por conta da imaginação de quem, faz tempo, não se contenta com as coisas que o dinheiro não compra. Como diz o novo slogan da propaganda financeira, “Feliz 2000inove”.

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